Rossa, nera e sabbia: Felline e os solos da Manduria

Rossa, nera e sabbia: Felline e os solos da Manduria

Uma das protagonistas do sucesso do Primitivo di Manduria, a vinícola Felline impulsionou a redescoberta de variedades autóctones na Itália, e reforça no Brasil a presença de seus vinhos, representantes autênticos dos Crus do Primitivo di Manduria DOC.

O nome da vinícola é uma referência direta à lenda do povo de Felline, que vivia próximo às praias de Manduria e foi curado de um surto por Pedro, que viria a se tornar o primeiro Papa da história (mais detalhes no box abaixo). Sua equipe enológica é comandada por Gregory Perrucci, que dedica especial atenção ao desenvolvimento dos solos da Puglia, de onde extrai a expressão característica de cada terroir.

No solo vermelho é elaborado o Archidamo, 100% Primitivo. O terreno caracterizado pela cor avermelhada, alta presença de óxidos de ferro e alumínio dá origem a este vinho de cor rubi concentrada, balsâmico e maduro, que desliza na boca com sua textura acetinada.

Em solo negro a Felline cultiva seu Zinfandel, único rótulo não-americano a ser degustado anualmente no ZAP (Zinfandel Advocates and Producers), em San Francisco, Califórnia, local que concentra a maior parte dos vinhedos de Zinfandel no mundo.

A “terra preta” é constituída de depósitos de terra escura formados por material orgânico de antigas florestas e da erosão de rochas. Notas de especiarias, pimenta preta, ruibarbo e alcaçuz estão presentes no Felline Zinfandel de estrutura tânica firme e persistente.

O solo arenoso é o terroir de origem do Dunico, um dos raríssimos exemplares dos vinhedos de Primitivo que ainda permanecem ao lado das dunas em Manduria. Seu nome faz referência direta a esta condição especial: “único nas dunas”. “O Dunico vinho é o testemunho de uma viticultura ancestral e única, com baixíssimos rendimentos por planta. O Primitivo neste solo arenoso é potente e concentrado, com notas de fruta madura, amêndoas, cravo-da-índia e floral”, resume Gregory Perrucci.

Gregory começou em 1996 com o projeto Accademia dei Racemi, que reuniu enólogos localizados em diferentes áreas de Manduria e Puglia, com o objetivo de trazer vinhos de qualidade para o mercado internacional. Foi com a Accademia dei Racemi que se iniciou o estudo das diferentes áreas de produção, mostrando o potencial das vinhas plantadas nos solos mais característicos: branco, vermelho, negro e areia.

“Ao mesmo tempo, iniciou-se um projeto de recuperação de vinhas nativas quase extintas (como Susumaniello, Fiano minutolo, Ottavianello …) e uma abordagem enológica inovadora aos vinhedos característicos da Apúlia, em primeiro lugar o Primitivo”, resume Katty Luna, brand ambassador da marca no Brasil.

Um vinho anárquico

Uma história à parte é a do Anarkos: uma mistura das três variedades mais importantes de Puglia: Primitivo, Malvasia Nera e Negroamaro.

Este vinho foi criado para protestar contra a colonização do sul da Itália pelos capitalistas do norte, e para defender a autenticidade e tipicidade de um território antigo e muito rico.

Anarkos é um vinho jovem, fresco e frutado. Perfeito para aperitivos e noites com amigos

No Brasil, os vinhos Felline são importados pela Decanter.

www.agricolafelline.it | @agricolafelline

www.decanter.com.br | @decanter_vinhos

 


O nome Felline deriva de uma vasta área arqueológica de Manduria, próxima às suas famosas praias, onde existem ruinas de uma antiga cidade. O lugar é ligado a uma lenda que ainda hoje nutre ritos em homenagem a São Pedro.

Conta-se que o santo partiu da Antioquia no ano de 45 d.C. para Roma, com a missão de espalhar o Cristianismo. Porém, acabou naufragando perto de uma das praias de Manduria, onde desembarcou e foi socorrido pelo povo de Felline, que na época sofria de um surto de lepra. São Pedro livrou o povo e seu rei Fellone da doença, operando curas milagrosas que levaram toda a comunidade a converter-se à nova religião.

Depois, prosseguiu sua viagem a Roma, onde fundou a Igreja Católica e tornou-se o primeiro Papa da história.


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